Inflação de janeiro foi de 0,29%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de janeiro apresentou variação de 0,29%, 0,15 ponto percentual (p.p.) abaixo do 0,44% de dezembro. Este foi o IPCA mais baixo para os meses de janeiro desde a criação do Plano Real. No acumulado dos últimos doze meses, o índice desceu para 2,86%, ficando abaixo dos 2,95% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2017 a taxa foi 0,38%.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC ficou em 0,23% em janeiro, também a menor taxa para o mês desde a criação do Plano Real. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 1,87%.

Com exceção dos grupos Habitação (-0,85%) e Vestuário (-0,98%), os demais apresentaram variação positiva, com destaque para os Transportes (1,10%), maior variação dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados, e Alimentação e bebidas (0,74%).

No grupo Transportes, o destaque ficou com os combustíveis que variaram 2,58%. A gasolina (2,44%), maior impacto individual no índice do mês, contribuiu com 0,10 p.p. ficando as variações entre 6,33% em Belo Horizonte e -1,68% em Brasília. Já o etanol ficou, em média, 3,55% mais caro sendo, novamente, Belo Horizonte a região com maior alta (9,08%).

O ônibus urbano, com peso de 2,64% no orçamento das famílias, apresentou reajuste nas tarifas em quatro das treze regiões pesquisadas. Ocorreu reajuste, também, nas tarifas dos ônibus intermunicipais em cinco regiões.

Em São Paulo, houve, ainda, reajuste de 5,26% nas tarifas do trem e do metrô, em vigor desde 07 de janeiro.

Apesar de ter apresentado a mais elevada variação entre os grupos, os Transportes tiveram desaceleração na taxa de crescimento de preços de dezembro para janeiro, ao passar de 1,23% para 1,10%. Isto se deve, principalmente, às passagens aéreas, que da alta de 22,28% de dezembro passaram para queda de 1,35% em janeiro, e o conserto de automóvel (de -0,29% para -0,74%).

Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas acelerou de dezembro para janeiro, ao passar de 0,54% para 0,74%. A alimentação para consumo em casa passou de 0,42% para 1,12% e a alimentação consumida fora de casa foi de 0,74% para 0,06%.

Nos alimentos sobressaem as altas do tomate (45,71%) e da batata-inglesa (10,85%).

No grupo Habitação, a queda de 0,85% foi impulsionada pelas contas de energia elétrica, que ficaram, em média, 4,73% mais baratas e constituíram-se no principal impacto para baixo (-0,17 p.p.). Isto se deve ao fim da cobrança do adicional de R$ 0,03 por cada kwh consumido referente a bandeira tarifaria vermelha patamar 1 que vigorava em dezembro. Aliado a isso, houve redução na alíquota de PIS/Cofins em algumas das regiões pesquisadas.

Das treze regiões pesquisadas somente em Porto Alegre foi registrada alta na energia elétrica (5,00%), onde houve reajuste de 29,60% em uma das concessionárias, em vigor desde 21 de dezembro. Nas demais regiões, as variações oscilaram entre -8,03% em Belém e -0,39% em Vitória.

Ainda no grupo Habitação (-0,85%) cabe ressaltar os seguintes itens:

Taxa de água e esgoto (0,12%): reajuste de 8,43% em Belém (3,32%) desde 12 de dezembro; reajuste de 5,70% em Fortaleza (1,43%) a partir de 22 de janeiro e, em Campo Grande (1,31%), reajuste de 1,83% que passou a vigorar em 06 de janeiro;
Gás encanado (1,34%), reflexo do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro (2,54%), em vigor desde 1º de janeiro.

Já o gás de botijão apresentou queda de 0,32%. Em 19 de janeiro a Petrobrás anunciou a redução de 5,00%, nas refinarias, no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 kg.

Na ótica dos índices regionais, o menor foi o de Brasília (-0,15%), onde os itens energia elétrica (-5,19%) e gasolina (-1,68%) se destacaram. O maior índice foi o de Vitória (0,70%) sobressaindo a gasolina (3,55%) e o tomate (74,68%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro de 2017 a 29 de janeiro 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de novembro a 28 de dezembro de 2017 (base).

INPC varia 0,23% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de 0,23% em janeiro e ficou 0,03 p.p. abaixo da taxa de 0,26% de dezembro, constituindo-se na menor taxa para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desceu para 1,87%, ficando abaixo dos 2,07% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2017, o INPC registrou 0,42%.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,76% em janeiro, enquanto no mês anterior registraram 0,43%. O agrupamento dos não alimentícios não apresentou variação enquanto, em dezembro, havia registrado alta de 0,19%.

Quanto aos índices regionais, o menor foi o de Brasília (-0,15%), onde a energia elétrica (-5,20%) e a gasolina (-1,68%) sobressaíram. O maior índice foi o de Vitória (0,64%), com destaque para o tomate (74,68%) e o ônibus urbano (3,18%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro de 2017 a 29 de janeiro 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de novembro a 28 de dezembro de 2017 (base).


Fonte: IBGE.